domingo, 17 de novembro de 2013

Vou falar baixinho...

Quase sussurrando,palavras me encontram numa esquina de mim mesma...Penso na humanidade.
Momento santo esse hein?Tudo chegando.As órbitas circulares dos carmas sempre me impressionaram.Como é certa a vida.
Pensamentos aos milhares invadem cada cabeça e nos perdemos numa tentativa ainda inocente de tudo entender.
Enquanto isso o Sol nasce e morre,vem a Lua e também se vai,o vento venta,as estrelas estrelam,maré enche e se esvazia...Dá pra entender o que querem dizer?A mente pergunta doida por respostas.O coração apenas ri.
Quando você vai se cansar querida mente?Alguém pergunta.Quando você vai entender que sua função é fazer a lista de compras e não entender as verdades universais?Alguém ainda pergunta.
Queremos descansar minha flor.Não aguentamos mais tanta efervescência mental.
Por favor fale baixinho,pois precisamos escutar a nossa alma,que de tão educada fala como as brisas.
Não podemos mais fugir.Não tem mais lugar pra ir.Vamos nos sentar.
Já fizemos de tudo viu?Já fomos em todas as ciências,já inventamos mil jogos.Tantas brincadeirinhas para nos entreter.Já falamos sobre psiquê,física quântica,extraterrestres,auto-ajuda,receitinhas mágicas,ciências exatas e tão inexatas,fugir da cidade e ir morar no campo,não comer nenhum bicho e beber muita água,fazer ioga e entoar mantra,nada de sexo se quiser atingir a iluminação.
Vem aqui bem pertinho...por favor já estamos cansados disso tudo.
Não há caminho a percorrer.A viagem é para dentro de nós.Tentaremos apreender estas palavras.A Viagem é para dentro de nós.
Aqui.Bem aqui mora o Universo.O nosso DNA é a janela que nos conecta.
Chegou o momento de silenciar e observar os milhões que somos.A vastidão do que somos.
Parar e sentir o coração bater.Sentir a vida pulsando.A corrente sanguínea.O milagre acontecendo sem nenhuma pretensão.O amor tomando forma em cada função do nosso corpo.
Isso somos nós.
Voltem.Voltem meus queridos.

domingo, 3 de novembro de 2013

As vezes palavras...

Sabe o que eu queria mesmo?Que minhas palavras fossem canções.Que tivessem a leveza do vento e entrassem dançando em cada coração e ali se perdessem num abraço bem gordo.
Não posso deixar de ter esta pretensão quando almejo falar desta nova energia.
Ela é tão eu quanto você,que está lendo agora esta brisa.Ela é um nós,dentro e fora das ideias.Ela é um tudo que se traduz por si só e nada mais há para ser dito.
Gostaria de encontrar palavras que fossem como uma cachoeira.Que tivessem uma correnteza,um fluxo,um força que caminhassem sozinhas,que saíssem dançando e voando como borboletas num jardim.
Mas por mais que tente,só encontro o vazio.O vazio do tudo!O lugar dos silêncios onde não existem mais perguntas nem respostas,só um olhar extasiado e pés simples plantados no chão.
Então eu sento,bem quietinha.Tento respirar mas me vem de rir.
Mas é um sorrisinho de canto de boca,de quem tanto esperou por isso...
O corpo cansado quer ser ninado.
E nesse embalo,meus olhos se abrem.
O Amor puro do Universo quer nos tocar.Esse Amor mora dentro de nós!
E uma forma que encontrei de chegar em mim mesma foi a Transmissão do Retorno à Fonte.
Sagrado seja este momento do Planeta!