domingo, 3 de novembro de 2013

As vezes palavras...

Sabe o que eu queria mesmo?Que minhas palavras fossem canções.Que tivessem a leveza do vento e entrassem dançando em cada coração e ali se perdessem num abraço bem gordo.
Não posso deixar de ter esta pretensão quando almejo falar desta nova energia.
Ela é tão eu quanto você,que está lendo agora esta brisa.Ela é um nós,dentro e fora das ideias.Ela é um tudo que se traduz por si só e nada mais há para ser dito.
Gostaria de encontrar palavras que fossem como uma cachoeira.Que tivessem uma correnteza,um fluxo,um força que caminhassem sozinhas,que saíssem dançando e voando como borboletas num jardim.
Mas por mais que tente,só encontro o vazio.O vazio do tudo!O lugar dos silêncios onde não existem mais perguntas nem respostas,só um olhar extasiado e pés simples plantados no chão.
Então eu sento,bem quietinha.Tento respirar mas me vem de rir.
Mas é um sorrisinho de canto de boca,de quem tanto esperou por isso...
O corpo cansado quer ser ninado.
E nesse embalo,meus olhos se abrem.
O Amor puro do Universo quer nos tocar.Esse Amor mora dentro de nós!
E uma forma que encontrei de chegar em mim mesma foi a Transmissão do Retorno à Fonte.
Sagrado seja este momento do Planeta!

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